Amo-te


Amo-te

Amo-te como a planta que não floriu
e tem dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te directamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,
a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.

Pablo Neruda



Ref. A011 (azul), A012 (branco), A013 (coral), A014 (pérola), A015 (preto)

Materiais - lucite
Cor - azul, branco, coral, pérola, preto

3,5 sabrinas (unidade)

A Flor Que És


A Flor Que És

A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor!
Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge,
tu perene Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.

Ricardo Reis



Ref. A007 (lilás), A008 (rosa), A009 (rosa translúcido), A010 (verde)

Materiais - lucite
Cor - lilás, rosa, rosa translúcido, verde

3,5 sabrinas (unidade)

Alegria Floral


Alegria Floral

Um dia em que a mulher nasça do caule da roseira
que cresce no quintal; ou um dia em que a nuvem
desça do céu para vestir de névoa os seus seios de flor:
seguirei o caminho da água nos canteiros
que me levam ao caule,
e meter-me-ei pela terra em busca da raiz.
Nesse dia em que os cabelos da mulher
se confundirem com os fios luminosos
que o sol faz passar pela folhagem;
e em que um perfume de pólen se derramar
no ar liberto da névoa:
procurarei o fundo dos seus olhos,
onde corre uma transparência de ribeiro.
Um dia irei tirar essa mulher de dentro da flor,
despi-la das suas pétalas, e emprestar-lhe
o véu da madrugada.
Então, vendo-a nascer com o dia,
desenharei nuvens com a cor dos seus lábios,
e empurrá-las-ei para o mar com o vento brando
da sua respiração.
Depois, cobrirei essa mulher que nasceu da roseira
com o lençol celeste; e vê-la-ei adormecer,
como um botão de rosa, esperando que a nuvem desça do céu
para a roubar ao sonho da flor.

Nuno Júdice

Ref. A004 (rosa), A005 (verde), A006 (coral)

Materiais - lucite
Cor - rosa, verde, coral

3,5 sabrinas (unidade)

Charneca em Flor


Charneca em Flor

Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem rosas...
Nos meus olhos as lágrimas apago...

Anseio! Asas abertas! O que trago em mim?
Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!

E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu burel,
E já não sou, Amor, Soror Saudade...

Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor.

Florbela Espanca

Ref. A001 (azul), A002 (lilás), A003 (preto)

Materiais - Lucite
Cor - azul, lilás, preto

3,5 sabrinas (unidade)

Simplicidade


O Que É Perfeito não Precisa de Nada

Sim, talvez tenham razão.
Talvez em cada coisa uma coisa oculta more,
Mas essa coisa oculta é a mesma
Que a coisa sem ser oculta.

Na planta, na árvore, na flor
(Em tudo que vive sem fala
E é uma consciência e não o com que se faz uma consciência),
No bosque que não é árvores mas bosque,
Total das árvores sem soma,
Mora uma ninfa, a vida exterior por dentro
Que lhes dá a vida;
Que floresce com o florescer deles
E é verde no seu verdor.

No animal e no homem entra.
Vive por fora por dentro
É um já dentro por fora,
Dizem os filósofos que isto é a alma
Mas não é a alma: é o próprio animal ou homem
Da maneira como existe.

E penso que talvez haja entes
Em que as duas coisas coincidam
E tenham o mesmo tamanho.

E que estes entes serão os deuses,
Que existem porque assim é que completamente se existe,
Que não morrem porque são iguais a si mesmos,
Que podem mentir porque não têm divisão [?]
Entre quem são e quem são,
E talvez não nos amem, nem nos queiram, nem nos apareçam
Porque o que é perfeito não precisa de nada.

Alberto Caeiro, "Poemas Inconjuntos"


Por vezes o mais simples acaba por ser o mais bonito. Este mocho estilizado é umas dessas peças cuja simplicidade tem algo de especial.

Ref. C018

Pendente - 7,5 cm
Fio - 39 cm
Cor - ouro velho 

5 sabrinas
INDISPONÍVEL

Vermelho da China



Tentação

Eu não resistirei à tentação,
não quero que de mim possas perder-te,
que só na fonte fria da razão
renasça a minha sede de beber-te.

Eu não resistirei à tentação
de quanto adivinhei nesta amargura:
um sim que só assalta quem diz não,
um corpo que entrevi na selva escura.

Resistirei a te chamar paixão,
a te perder nos versos, nas palavras:
mas não resistirei à tentação
de te dizer que o céu é o que rasa

a luz que nos teus olhos eu perdi
e que na terra toda não mais vi.

Luis Filipe Castro Mendes, "Os Amantes Obscuros"


Uma pulseira simples, elegante, bonita, cheia de toques orientais, na cor, nos materiais. Perfeita para dias especiais, perfeita todos os dias.

Ref. P006

Tamanho - 19 cm (s/ corrente extensão) 
Materiais (contas) - laca chinesa, cloisonné, vidro 
Cor - cobre

5 sabrinas

Folhas ao Peito


Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda


Uma peça que, na sua simplicidade, exibe muita beleza. As folhas prateadas, junto ao peito, são perfeitas para os dias de calor que se aproximam, e ficam lindas em decotes.


Ref. C017

Pendente - 5,5 cm (cada folha)
Fio - 22 cm (com folha) 
Cor - prata

4 sabrinas

Uma Pequena Flor


Uma Pequena Flor

Uma flor
Uma pequena flor
Que eu colhi
Só a pensar
Em ti

Eu bem sei
Que fui longe demais

Também sei
Que o não farei jamais

Uma flor
Uma pequena flor
Que eu colhi
Só, só a pensar
Em ti

Eu bem sei
Que fui longe demais

Também sei
Que o não farei jamais

Entre Aspas


A Primavera num colar. A delicadeza da flor de resina em cor coral dá graça a um colar delicado, moderno e ao mesmo tempo vintage, requintado e elegante.


Ref. C016

Pendente - 4,5 cm
Fio - 30 cm
Materiais (flor) - resina 
Cor - ouro velho

5,5 sabrinas

Mocho da Sabedoria II


Sabedoria

Nos dias em que nada vale a pena,
E em que as árvores amigas
São iguais e estão vistas,
A vida é tão parada e tão serena
Que afinal já não há que contar mais,
E prevejo, com olhos anormais,
As coisas imprevistas...
Nos dias em que são cinzentos os meus céus
— O de dentro e o de fora —
E é vaga esta noção de um velho Deus,
Que me não manda embora
Deste espectáculo estafado
Em que de cor sei dizer
O que me foi ensaiado
E o que todos vão fazer,
Tenho inveja dos homens convencidos
Que nem sequer sonharam
Que poderia haver paraísos perdidos,
Ainda não decifraram
Esta charada em que andam envolvidos,
E pensam que, vivendo, triunfaram
Da Vida em que os que sonham são vencidos.


Francisco Bugalho, "Canções de Entre Céu e Terra"


Esta peça é a variante do mocho anterior, mas em ouro velho.  


Ref. C015

Pendente - 6,5 cm (com laço)
Fio - 39 cm
Cor - ouro velho

5 sabrinas

Mocho da Sabedoria I


Sabedoria

Desde que tudo me cansa,
Comecei eu a viver.
Comecei a viver sem esperança...
E venha a morte quando
Deus quiser.

Dantes, ou muito ou pouco,
Sempre esperara:
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
Voava das estrelas à mais rara;
Outras, tão pouco,
Que ninguém mais com tal se conformara.

Hoje, é que nada espero.
Para quê, esperar?
Sei que já nada é meu senão se o não tiver;
Se quero, é só enquanto apenas quero;
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . .
E venha a morte quando Deus quiser.

Mas, com isto, que têm as estrelas?
Continuam brilhando, altas e belas.

José Régio, "Poemas de Deus e do Diabo"


Um mocho vaidoso com "chapéu" de pedrarias e um delicado lacinho de veludo. Uma peça delicada e encantadora que complementa qualquer look na perfeição.

Ref. C014

Pendente - 6,5 cm (com laço)
Fio - 39 cm
Cor - prata escurecida

5 sabrinas

Pulseira de Amuletos




Negue-me Tudo a Sorte, Menos Vê-la
Negue-me tudo a sorte, menos vê-la,
Que eu, 'stóico sem dureza,
Na sentença gravada do Destino
Quero gozar as letras.


Ricardo Reis, "Odes"


Porque nunca é de mais chamar a sorte e afastar o azar, esta pulseira agradável à vista reune numa peça só vários amuletos/talismãs* conhecidos (ou nem tanto).

Ref. P005

Tamanho - 22 cm (com fecho)
Pendentes - 3 cm (o maior)
Cor - prata

6,5 sabrinas
INDISPONÍVEL
(Possibilidade de reproduzir a pedido)


*Pequena explicação de cada amuleto

Moeda Chinesa: Na China do século VII a.C. moedas de cobre eram gravadas com ideogramas, dois ou quatro em cada peça. Os ideogramas sozinhos já são fortes escudos contra o mal, aliados ao metal tornam-se ainda mais fortes. Acredita-se que possam afastar energias negativas e proteger de epidemias, prolongando assim a vida.

Coração: Entre os 3 centros espirituais e vitais do ser humano esse é considerado aquele que equilibra os dois outros, cérebro e sexo. É o símbolo maior do Amor. Era a única víscera mantida no interior do corpo durante o processo de mumificação dos egípcios por ser considerado indispensável à conquista da eternidade. Quem usa um coração mantém acesa a chama do Amor, do carinho, do afeto.

Ferradura: Traz felicidade e sorte. Afasta mau-olhado e desgraças. Três fortes elementos estão associados a esse objeto. O Ferro, metal temido pelos demónios e maus espíritos. A forma de uma Meia Lua evocando fertilidade, sensibilidade. O contacto com o Cavalo, animal que simboliza força, vitalidade.

Trevo de Quatro Folhas: Favorece sorte no jogo, chama dinheiro, dá felicidade a quem o possui, propicia vida longa. Há quem diga que ele sinaliza uma união, uma encruzilhada que marca um encontro importante.

Chave: Amuleto que tem o poder de abrir ou fechar. Pode abrir caminhos, facilitando conquistas. Diz-se que "fecha o corpo" contra os maus espíritos. Uma chave pode simbolizar um coração fechado esperando quem o abra para o amor. Pode ser também a marca de um grande segredo guardado.

Crucifixo: Um dos amuletos mais utilizados representa o sofrimento de Jesus Cristo. É um símbolo universal de Jesus Cristo, e serve de proteção contra o mal. Usado na parte de traz (costa) protege de tudo que venha pelas costas.

Buda: Conhecido também como "o talismã da felicidade", atrai sorte e dinheiro, se estiver ao lado de moedas, para quem possui essa estátua em casa. Deve ser colocado virado para a parede, dentro de um pires e, de preferência, com muitas moedas ao seu redor para atrair riqueza. Para chamar a sorte, deve-se coçar a barriga do Buda, em sinal de carinho.

Mão de Fátima: O nome desse talismã muçulmano é uma homenagem à filha do profeta Maomé. Esse símbolo representa também Fé, Oração, Jejum, Caridade, Peregrinação, os 5 pilares do Islão. É a representação da Justiça e Generosidade.

Âncora: Simboliza segurança. É usado para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, financeiro, e para se livrar de perdas materiais.

Joaninha: Se uma joaninha lhe pousar na mão é sinal de felicidade, sobretudo se tiver tempo para contar até 22 antes de ela levantar voo. O número de pintas que a joaninha tiver é o dos meses de felicidade garantida.

Wishbone (osso): Aquele ossinho do peito da galinha. Diz-se que, se duas pessoas segurarem uma em cada ponta e puxarem, a pessoa que ficar com a parte menor tem sorte.

Elefante: Símbolo da força não agressiva e sabedoria. Longevidade também é um de seus atributos. Dizem que um elefante branco anunciou o nascimento do Buda. Esse protetor da família também é famoso por afastar demónios.

Malagueta: O ardor que proporciona ao ser consumida foi o responsável por associá-la aos símbolos da Superstição. Acredita-se que possa afastar todo o mal deixando o inimigo com um terrível gosto em sua boca e ardor em suas entranhas. A cor viva de algumas espécies é atrativa para os olhos, "puxando" toda energia má que possa vir desse olhar.

Folhas Caídas



Quando Eu Sonhava

Quando eu sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava - mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...

Almeida Garrett, 'Folhas Caídas'


Uma peça simples mas muito bonita.
Conjugado com a prata, o coral vermelho ganha nova vida e capta o olhar.

Ref. B013

Tamanho - 4,5 cm
Materiais - coral, prata indiana
Cor - prata

3,5 sabrinas

Sonho Azul


Contemplo o Lago Mudo

Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.

O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?

Fernando Pessoa, "Cancioneiro"


Esta é uma peça verdadeiramente exuberante. Para mim, reflete a magia da água e da natureza, e a cor turquesa faz-me sempre sorrir. Aqui, conjugada com o metal, a turquesa exibe todo o seu esplendor, e transforma esta pulseira numa peça elegante e ao mesmo tempo arrojada.  


Ref. P004

Tamanho - 21 cm (com fecho)
Materiais - Turquesa
Cor - ouro velho

7 sabrinas

Dois Mochos


Os Mochos

Sob os feixos onde habitam,
Os mochos formam em filas;
Fugindo as rubras pupilas,
Mudos e quietos, meditam.

E assim permanecerão
Até o Sol se ir deitar
No leito enorme do mar,
Sob um sombrio edredão.

Do seu exemplo, tirai
Proveitoso ensinamento:
— Fugí do mundo, evitai

O bulício e o movimento...
Quem atrás de sombras vai,
Só logra arrependimento!


Charles Baudelaire, "As Flores do Mal"


Desta vez os mochos vêm aos pares. Este par de mochos fantástico é digno de trazer ao peito. Uma peça moderna e verdadeiramente elegante, dá vida a qualquer look.


Ref. C013

Pendente - 7 cm
 Fio - 36 cm
 Cor - ouro velho

5 sabrinas

Nós Dois


Um Pouco Mais de Nós

Podes dar uma centelha de lua,
um colar de pétalas breves
ou um farrapo de nuvem;
podes dar mais uma asa
a quem tem sede de voar
ou apenas o tesouro sem preço
do teu tempo em qualquer lugar;
podes dar o que és e o que sentes
sem que te perguntem
nome, sexo ou endereço;
podes dar em suma, com emoção,
tudo aquilo que, em silêncio,
te segreda o coração;
podes dar a rima sem rima
de uma música só tua
a quem sofre a miséria dos dias
na noite sem tecto de uma rua;
podes juntar o diamante da dádiva
ao húmus de uma crença forte e antiga,
sob a forma de poema ou de cantiga;
podes ser o livro, o sonho, o ponteiro
do relógio da vida sem atraso,
e sendo tudo isso serás ainda mais,
anónimo, pleno e livre,
nau sempre aparelhada para deixar o cais,
porque o que conta, vendo bem,
é dar sempre um pouco mais,
sem factura, sem fama, sem horário,
que a máxima recompensa de quem dá
é o júbilo de um gesto voluntário.

E, afinal, tudo isso quanto vale ?
Vale o nada que é tudo
sempre que damos de nós
o que, sendo acto amor, ganha voz
e se torna eterno por ser único e total.


José Jorge Letria


Um colar encantador com um casalinho amoroso. O pendente é feito de tecido e por si só chama a atenção.
Peça única.


Ref. C012

Pendente - 5 cm
Fio - 36 cm
Materiais (pendente) - tecido
Cor - ouro velho

6,5 sabrinas

Sr. Mocho


Mr. Owl
"I saw an owl up in a tree
I looked at him and he looked at me.
I couldn't tell you about his size
For all I saw were two big eyes."


Há qualquer coisa nos moços que me faz recorrer a imagens deles frequentemente. E quando são tão mimosos como este, não consigo resistir. Este surge num pendente de tecido delicado e transforma esta peça em algo muito especial.


Ref. C011

Pendente - 4 cm
Fio - 34 cm
Materiais (pendente) - tecido
Cor - ouro baço

5,5 sabrinas

Tin Woodsman's Heart


"Wizard of Oz: As for you, my galvanized friend, you want a heart. You don't know how lucky you are not to have one. Hearts will never be practical until they can be made unbreakable.
Tin Woodsman: But I still want one."
The Wizard of Oz


O Feiticeiro de Oz é um filme clássico e as personagens do filme entranharam-se tanto no nosso imaginário que gostamos de as ter próximas de nós. Desta vez trago-vos o Homem de Lata num pendente delicado feito de tecido e transformado num colar encantador.


Ref. C010

Pendente - 4 cm
 Fio - 34 cm
 Materiais (pendente) - tecido
Cor - prata

5,5 sabrinas

Little Red Riding Hood


"Once upon a time, there was a little girl who lived in a village near the forest.  Whenever she went out, the little girl wore a red riding cloak, so everyone in the village called her Little Red Riding Hood."


Como fã incondicional do Capuchinho Vermelho, este tinha de aparecer aqui. O pendente delicado feito de tecido torna esta peça única e original.


Ref. C009

Pendente - 4 cm
Fio - 34 cm
Materiais (pendente) - tecido
Cor - ouro baço

5,5 sabrinas

Hello, I Love You


"Hello, I love you
Won't you tell me your name?
Hello, I love you
Let me jump in your game
Hello, I love you
Won't you tell me your name?
Hello, I love you
Let me jump in your game"
The Doors


Um coração muito romântico cheio de declarações de amor em todas as línguas de ambos os lados. Muito vintage e mas também muito actual.

Ref. C008

Pendente dupla face - 5 cm
Fio - 35 cm
Cor - ouro velho

6 sabrinas

Turquoise Dream



Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural corno o levantar-se vento...


Alberto Caeiro, "O Guardador de Rebanhos - Poema XIV"


A delicadeza do coral vermelho, da prata indiana e da turquesa conjugam-se nuns brincos encantadores que alegram qualquer rosto. São maravilhosos sozinhos, mas acompanham na perfeição a pulseira "Viagem ao Oriente".
Ref. B012

Comprimento - 4,5 cm
Materiais - coral vermelho, turquesa, prata indiana
Cor - prata

3,5 sabrinas

Snootie Little Cutie


"She's a snooty little cutie, she's a burgulous skirt,
She's a knockout and a beauty, and a flirt.
Such a dapper little flapper, she's just as cute as a train,
She's a kissie little missie, a shameless jane,
She's slick do do ro ro,
She's a classy little lassie, a keen little queen,
And although sometimes she's sassy, not mean,
Just a fiend for romance is she, a whirly little girl is she,
She's a knockout, a beauty, snooty little cutie, snooty little cutie, she."
Frank Sinatra


Um colar mimoso para meninas grandes e pequenas. O pendente cheio de graça dá um toque diferente a qualquer roupa.


Ref. C007

Pendente - 8,5 cm
Fio - 36 cm
Cor - prata escurecida

5 sabrinas

Vermelho e Branco



Branco e Vermelho

A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista
Foi um deslumbramento,
Que me endoidou a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.
Como um deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Fez-se em redor de mim.
[...]

Camilo Pessanha, "Clepsidra"


Outra pulseira de inspiração oriental. Contas de coral esponjoso, prata indiana e pérolas de água doce. Peça única.

Ref. P003

Tamanho - 19 cm
Materiais - pérolas de água doce, coral esponjoso, prata indiana
Cor - prata

7 sabrinas

Viagem ao Oriente



Viagem
É o vento que me leva.
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar...


Miguel Torga, "Diário XII"


Uma pulseira de inspiração oriental. As contas são de turquesa, coral vermelho e prata indiana. Peça única. 


Ref. P002 

Tamanho - 19 cm
Materiais - coral vermelho, turquesa, prata indiana 
Cor - prata

7 sabrinas

Brisa do Oriente



Vaga, no Azul Amplo Solta
Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.

O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.

E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.

Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.

Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.


Fernando Pessoa, "Cancioneiro"


Um colar de inspiração oriental, cheio de cor e de estilo. A medalha é reversível (possui um símbolo chinês do outro lado) e contas são de coral vermelho e turquesa.


Ref. C006

Medalha dupla face - 4,5 cm
Fio - 34 cm
Pedras - coral vermelho, turquesa
Cor - ouro velho

9 sabrinas

Boopy doopy doop...


"Don't take my boop-a-doo away"
Betty Boop


Um colar feito a pensar em todas as fãs da Betty Boop. Pendente artesanal feito de tecido. Peça única.


Ref. C005

Pendente - 5 cm
Fio - 36 cm
Materiais (pendente) - tecido
Cor - ouro velho

6,5 sabrinas

Jardim em Flor



Flores
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.

Sophia de Mello Breyner


Um jardim de flores delicadas de resina, com uma perfeição que só vista. As flores da fila de baixo são mate e as das duas de cima são brilhantes. Peças únicas.

Ref. (da esq. para a dir., de cima para baixo)
B001, B002, B003, B004, B005, B006, B007, B008, B009, B010, B011

Tamanho - 1,2 cm
Cor - amarelo-desmaiado, verde-água, laranja-claro,
roxo-escuro, vermelho, roxo-azulado, rosa,
azul-esverdeado, lilás, rosa-desmaiado, branco

2,5 sabrinas (o par)

Simplesmente Alice


"Será que sofri alguma transformação durante a noite? Deixa-me ver... Será que era a mesma quando me levantei de manhã? Acho que já me sentia um pouco diferente. Mas, se não sou a mesma, quem diabo sou? Ah, aí é que está o grande problema..."
Alice no País das Maravilhas


A Alice é uma das minhas personagens preferidas. E a simplicidade desta Alice de tecido, com um toque de romantismo ternurento é perfeita.


Ref. C004

Pendente - 5,5 cm
Fio - 38 cm
Cor - ouro velho

6,5 sabrinas

Owl Lover


The Owl
The Owl that lives in the old oak tree
Opens his eyes and cannot see
When it's clear as day to your and me;
But not long after the sun goes down
And the Church Clock strikes in Tarrytown
And Nora puts on her green nightgown,
He opens his big bespectacled eyes
And shuffles out of the hollow tree,
And flies and flies
and flies and flies,
And flies and flies
and flies and flies.

William Jay Smith


Porque, os mochos estão na moda, e porque eu adoro mochos... um mocho moderno que não passa despercebido a ninguém.


Ref. C003

Pendente - 9 cm
Fio - 36 cm
Cor - ouro velho

5 sabrinas
ESGOTADO

A Mulher mais Bonita do Mundo


A Mulher Mais Bonita do Mundo

estás tão bonita hoje. quando digo que nasceram
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.

entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.

entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.

há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.

estás tão bonita hoje.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.

os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.

de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

José Luís Peixoto, "A Casa, a Escuridão"


Porque dentro de todas nós está a mulher mais bonita do mundo, e porque ser bonita não é sinónimo de ser fútil, esta pulseira enaltece a mulher que tem prazer em ser mulher. Os pendentes da pulseira representam alguns dos símbolos actuais do dia-a-dia feminino: pente, perfume, sapatos, carteiras, sacos de compras, verniz e estojo de manicure, etc.


Ref. P001

Pendentes - 3,5 cm (o maior)
Fio - 38 cm (com fecho)
Cor - prata

6 sabrinas
INDISPONÍVEL
(Possibilidade de reproduzir a pedido)

Paris, Je T'Aime



"Paris, c'était la gaieté, Paris
C'était la douceur aussi
C'était notre tendresse
Paris, tes gamins, tes artisans
Tes camelots et tes agents
Et tes matins de printemps
Paris, l'odeur de ton pavé d'oies
De tes marroniers du bois
Je pense à toi sans cesse
Paris, je m'ennuie de toi mon vieux
On se retrouvera tous les deux
Mon grand Paris
"
Edith Piaf


Paris é a cidade da luz, do requinte, do romance e uma cidade de eleição para viajar. Esta peça delicada engloba todo o romantismo e glamour desta cidade.


Ref. C002

Pendentes - 5 cm
Fio - 36 cm
Cor - ouro velho

5 sabrinas
ESGOTADO

Sabor Português


Pátria

A Pátria não é apenas
Um corpo de bailador.
Não são duas mãos morenas
Nem mesmo um beijo de amor
Mais do que os livros que lemos,
Mais que os amigos que temos,
Mais até que a mocidade,
A Pátria, realidade,
Vive em nós, porque vivemos.


Pedro Homem de Mello, "Eu Hei-de Voltar Um Dia"



A simplicidade de um coração de viana e da renda numa peça romântica, delicada, requintada e ao mesmo tempo muito actual.


Ref. C001

Pendente (laço incluído) - 9 cm
Fio - 38 cm
Materiais - laço de renda de algodão vintage
Cor - ouro velho

5 sabrinas